12 de fev. de 2011

Lágrimas de Tempestade

Há 1 mês o Brasil viu uma imensa tempestade levar muitos sonhos, mas hoje os sonhos voltaram.


"Juntos conseguiremos resgatar a felicidade de nossa cidade! Que esse seja o marco do nosso recomeço!"

http://in360.globo.com/rj/noticias.php?id=13632

8 de fev. de 2011

Me ajude a salvar a Montanha que Chora

Texto enviado por Paula Farsoun

Me ajude a salvar a montanha que chora.” É o que diz a música que o cantor e compositor Benito di Paula, friburguense, compôs e cantou, com a voz embargada de choro, na semana em que a tragédia assolou nossa linda cidade, de forma inesperada e totalmente desprevenida.

Diz a letra: “Sou homem da montanha, nunca tive sofrimento, é duro ver o meu povo sofrendo. Por Deus eu peço e venho pedir agora, me ajude a salvar a montanha que chora”. Este é o sentimento de todos. Não resta dúvida de que o desejo de salvar Nova Friburgo de qualquer mal é unanimidade entre todos nós, friburguenses.


É uma dor inenarrável sermos obrigados a acreditar que o mundo caiu sobre nossas cabeças. Dor pior é aceitar que tantas pessoas se foram, tantas casas ruíram, tantos bens construídos com o esforço de uma vida inteira se destroçaram, que tantos sonhos se perderam. Um turbilhão de emoções inimagináveis se embaralha em nossos corações. Um sentimento que parece apenas ser realmente captado, verdadeiramente sentido na raiz por nós que somos friburguenses de corpo, alma e coração. A dor da perda de vidas, a dor da necessidade de reconstruir tudo o que virou lama em poucos minutos, a dor de ver nosso povo chorando. E a dor de não sabermos como será o dia de amanhã.

O que se pode perceber é que permanece intacto e latente no peito o orgulho de ser friburguense. A terra de tantas belezas, da natureza emanada em cada centímetro da cidade, do povo simples, humano e acolhedor certamente será reconstruída. Só que agora, com uma população mais preparada, mais madura, mais vivida e solidária.

Em meio à desolação e ao desespero instalados desde o dia 12 de janeiro de 2011, percebi um amor que eu já conhecia, mas que até então era imensurável: o amor pelo lugar em si, pela terra, pela cidade e tudo o que consta dela. Gritou mais forte do que tudo em mim o amor por Nova Friburgo. E esse sentimento não é exclusivo meu. Percebi o quanto a terra é amada (idolatrada, salve salve!), querida e admirada. E mais do que isso: o quanto seu povo é mais bonito ainda do que a cidade!

A solidariedade, a união, a cumplicidade e o amor ao próximo deram lição ao mundo! O caos da região serrana ofuscou as maldades e trouxe à tona os sentimentos mais nobres dos seres humanos. Tudo isso fez renascer a esperança por um mundo melhor.

Não por acaso o “tsunami” caiu do céu sobre Friburgo. Havia de se saber que por aqui o povo é forte, guerreiro, acolhedor e persistente. E que o filho teu não fugiria á luta. Impera a certeza de que enquanto houver sol, enquanto houver vida, o povo há de lutar para reconstruir o que foi perdido e melhorar em todos os aspectos tudo de maravilhoso que restou.

O cenário mudou, é fato. Andar pela cidade requer muita força para não se desesperar como o que se verá adiante. Muita tristeza nos olhos das pessoas. Ninguém não perdeu nada. Todos perdemos muito. Uns mais, outros menos, mas todos perdemos. É realmente duro ver o cenário marrom, os bombeiros, o exército, a polícia, os caminhões de donativos, tratores, corpos, os voluntários andando por toda parte. No céu muito helicópteros; na praça, um hospital; nos rios, entulhos; nas montanhas, rasgos de terra. E por todos os cantos: solidariedade!

Há quem diga que “a cidade acabou”, que Friburgo já era”, que “nunca mais será a mesma”. Ledo engano! Equívoco de quem não sabe que a reconstrução fincada em bases fortes e sólidas de amor e virtudes não há de ser atingida. Seremos fortes como a rocha, e tempestade nenhuma há de mover um milímetro sequer de nossas bases. Triste engano de quem não conhece um milagre chamado Esperança!

Nova Friburgo não só se recuperará como renascerá melhor e mais linda. É uma questão de trabalho com afinco, união e tempo. O otimismo que começa a se espalhar pela cidade será o combustível para que as pessoas retomem suas atividades, incentivem o comércio local, ajudem seus vizinhos, seus amigos, seus familiares que perderam tudo, espalhem pelo ar a onda da recuperação com louvor da cidade.

O mundo assistirá a ascensão de nossa terra amada. O verde brilhará mais verde do que nunca. Os bosques terão muito mais flores. E a vida mais amores, sim. Acredito plenamente na reconstrução das casas, das pontes, das ruas, dos bairros, da economia, do turismo, das famílias! Acredito sobretudo na reconstrução das almas dos friburguenses. O mundo estará diante de um povo ainda maior e melhor do que era antes. Os lemas “a união faz a força” e “um por todos, todos por um” se personificarão em nós. Por aqui se encontrarão lições vivas de superação. E quando o sol voltar a brilhar, o mundo se deparará com a nova Nova Friburgo, cheia de graça e amor ao próximo, para receber de braços abertos todos os que quiserem desfrutar de nossa terra maravilhosa, “abençoada por Deus e bonita por natureza”.

No twitter: @paula_farsoun  @Movimentoa

10 de jan. de 2011

Você é um líder na sociedade?

Enviado por Caroline de Moraes 

Inspire na mesma proporção do seu talento. Os líderes são os eleitos para doar sua melhor energia na reconstrução da consciência. Antecipar tendências é o desafio de todo grande profissional, mas inspirar mudanças é obrigação de cada um, afinal, sua influência no meio em que vive é incontestável - seu público alvo é extremamente qualificado.

O livro Marketing 3.0, de Kotler, fala sobre o atual comportamento humano que busca a consciência por um mundo melhor, o share of spirit, e não mais o share of heart que busca a fidelização - Marketing 2.0 -, ou o share of mind do Marketing de massa 1.0.

Se deixarmos Marketing e olharmos para o Turismo, cresce cada vez mais o conceito de slow travell  busca pela experiência e pelo convívio. Temos o Desing Thinking concentrado no ser humano, e é assim na Arquitetura, na Medicina, na Publicidade e em diversas outras áreas.

Deixando as peculiaridades de cada uma, mas observando o que todas estão dizendo e como se manifestam, afinal, tudo se entrelaça, tudo é a mesma coisa, eu te pergunto: o que você faz no seu dia-a-dia em sociedade para inspirar mudança? 

É possível navegar na atual complexidade agindo de forma simples, engajando pessoas, pois um esforço coletivo é necessário. A tendência é essa: co-criação de um mundo melhor. Ah! Por favor, não deixe que a sua percepção seletiva descarte essa mensagem. Movimente-se.

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18 de dez. de 2010


Mude
Mas comece devagar,porque a direção é mais importante que a velocidade.
Sente-se em outra cadeira, no outro lado da mesa. Mais tarde mude de mesa.
Quando sair, procure andar pelo outro lado da rua.Depois, mude de caminho,
ande por outras ruas,calmamente, observando com atenção os lugares por ondevocê passa.
Tome outros ônibus. Mude por uns tempos o estilo das roupas. Dê os teus sapatos velhos.
Procure andar descalço alguns dias.
Tire uma tarde inteira para passear livremente na praia,
ou no parque, e ouvir o canto dos passarinhos.
Veja o mundo de outras perspectivas. Abra e feche as gavetas e portas com a mão esquerda.
Durma no outro lado da cama...Depois, procure dormir em outras camas.
Assista a outros programas e tv, compre outros jornais...Leia outros livros,Viva outra romances.
Não faça do hábito um estilo de vida. Ame a novidade. Durma mais tarde. Durma mais cedo.
Aprenda uma palavra nova por dia numa outra língua. Corrija a postura.
Coma um pouco menos, escolha comidas diferentes, ·novas temperos, novas cores,
novas delícias.
Tente o novo todo dia. O novo lado, o novo método, o novo sabor, o novo jeito,
o novo prazer, o novo amor.
A nova vida.
Tente.
Busque novos amigos.Tente novos amores. Faça novas relações.
Almoce em outros locais, vá a outros restaurantes, tome outro tipo de bebida compre pão em outra padaria.
Almoce mais cedo, jante mais tarde ou vice-versa.
Escolha outro mercado... Outra marca de sabonete, outro creme dental...
Tome banho em novos horários.
Use canetas de outras cores. Vá passear em outros lugares.
Ame muito, cada vez mais, de modos diferentes.
Troque de bolsa, de carteira, de malas, troque de carro, compre novos óculos, escreva outras poesias.
Jogue os velhos relógios, quebre delicadamente esses horrorosos despertadores.
Abra conta em outro banco.
Vá a outros cinemas, ·outros cabeleireiros,
·outro teatro,
visite novos museus.
Mude.
Lembre-se de que a Vida é uma só. E pense seriamente em arrumar um outro emprego,
uma nova ocupação, um trabalho mais light, mais prazeroso, mais digno, mais humano.
Se você não encontrar razões para ser livre, invente-as.
Seja criativo.
E aproveite para fazer uma viagem despretensiosa, longa, se possível sem destino.
Experimente coisas novas. Troque novamente. Mude, de novo.
Experimente outra vez.
Você certamente conhecerá coisas melhores
e coisas piores do que as já conhecidas, mas não é isso o que importa.
O mais importante é a mudança, o movimento, o dinamismo,
a energia. Só o que está morto não muda!
 "Repito por pura alegria de viver:
a salvação é pelo risco,
sem o qual a vida não vale a pena"
(Edson Marques)

O MovimentoA deseja a todos um Natal tranquilo e uma virada de ano em harmonia com os que estarão ao seu lado.


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16 de dez. de 2010

Faça algo diferente neste Natal. Ganhe um amigo.

Dezembro é assim: contagiante. As pessoas estão mais sensíveis, mais amáveis, mais tranqüilas, ou não. O ponto é que algumas pessoas simplesmente não se sentem assim porque se deixam contaminar pelo consumismo exacerbado e se esquecem o que o 25 de Dezembro significa.
Você apenas precisa dizer a quem você ama que ama. Nada além. E caso não possa estar ao lado deste alguém, ligue, mande um sinal de fumaça.
E se alguém quiser um motivo diferente para fazer de Dezembro um mês mais especial ainda, ajude o próximo. Doe atenção, doe carinho, doe compreensão. E se você já faz tudo isto também, o que acha de ajudar outro tipo de ser vivo?
Em Santa Catarina, na cidade de Joinville, existe uma campanha interessante, que o MovimentoA indica:

Se você não é de SC. Tome a iniciativa em sua cidade.
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14 de dez. de 2010

Pessoas em viagens e viagens em pessoas

Texto enviado por Maria Cecília Bonadio

 
Lugares tem extrema ligação com sentimentos. 

"Cada um tem um mapa que é só seu" já dizia Rubem Alves. Meus mapas já foram de muitas cidades, hoje eu moro numa delas, a qual, por ocasião do destino em 2005 admirei e falei: " Um dia vou morar em Curitiba". 

As cidades conectam-se com o "espírito das pessoas", dessa forma senti-me conectada com Sidney (Australia), Xanxere (Santa Catarina), Salta (Argentina). Sidney tem algo de inspirador no céu azul, tem ar leve, tem sol de primavera. Tem movimento e tem vontade. Cidade com "vontades" são cidades vivas, cidades que almejam futuro, cidades que crescem com sonhos. 

Hoje meu sonho... é o sonho de Curitiba, apesar de meus mapas... 
Maria Cecília M. Bonadio Benecioto


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10 de dez. de 2010

Viajar é preciso, viver é impreciso.

por Izabel Soppa
@movimentoA


Viajamos no pensamento, viajamos no tempo, viajamos em um sonho. O bom mesmo é quando todas essas viagens possuem um destino em comum: conhecer novos lugares. Existem no mundo cidades que você visita e se encanta, mas existem outras que de uma forma inexplicável te fascinam a ponto de provocar o desejo de querer morar lá.

Tinha essa sensação de amor com dois lugares no mundo: São Francisco, na Califórnia e a Cidade Maravilhosa: Rio de Janeiro. Até que nesse ano, mais um destino se juntou ao grupo: Barcelona. 

Logo no retorno da viagem, compartilhei desse sentimento com uma pessoa muito querida, que também havia caído nos encantos da Catalunha e aproveitou para me emprestar o livro chamado: “Barcelona: um passeio pela Grande Feiticeira”, de Robert Hughes, outro turista que se envolveu com a cidade a ponto de fazer uma publicação em sua homenagem.   

Nas últimas páginas do livro, o autor expressa em palavras exatamente o que sentimos, quando escreve:

“Você tem sorte se descobre a tempo, na vida, uma cidade que não seja aquela onde nasceu e que se torna o seu verdadeiro lar. [...] Por que o patriotismo tem que lhe ser determinado quando você ainda é um feto? Reivindico o direito de escolher o que amar, e isto inclui as cidades”.

Não quer dizer que não podemos amar nossas cidades natais, mas devemos abraçar aquela que preferirmos. Alguns amigos comentaram que Sydney é outro reduto que dissemina essa magia, ainda não tive a oportunidade de conhecê-la, mas isso é história para outra postagem.

Qual cidade desperta sensação similar em você? Compartilhe conosco sua experiência. Envie um breve texto para movimentoa@hotmail.com que se for selecionado o publicaremos aqui.

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