10 de dez. de 2010

Viajar é preciso, viver é impreciso.

por Izabel Soppa
@movimentoA


Viajamos no pensamento, viajamos no tempo, viajamos em um sonho. O bom mesmo é quando todas essas viagens possuem um destino em comum: conhecer novos lugares. Existem no mundo cidades que você visita e se encanta, mas existem outras que de uma forma inexplicável te fascinam a ponto de provocar o desejo de querer morar lá.

Tinha essa sensação de amor com dois lugares no mundo: São Francisco, na Califórnia e a Cidade Maravilhosa: Rio de Janeiro. Até que nesse ano, mais um destino se juntou ao grupo: Barcelona. 

Logo no retorno da viagem, compartilhei desse sentimento com uma pessoa muito querida, que também havia caído nos encantos da Catalunha e aproveitou para me emprestar o livro chamado: “Barcelona: um passeio pela Grande Feiticeira”, de Robert Hughes, outro turista que se envolveu com a cidade a ponto de fazer uma publicação em sua homenagem.   

Nas últimas páginas do livro, o autor expressa em palavras exatamente o que sentimos, quando escreve:

“Você tem sorte se descobre a tempo, na vida, uma cidade que não seja aquela onde nasceu e que se torna o seu verdadeiro lar. [...] Por que o patriotismo tem que lhe ser determinado quando você ainda é um feto? Reivindico o direito de escolher o que amar, e isto inclui as cidades”.

Não quer dizer que não podemos amar nossas cidades natais, mas devemos abraçar aquela que preferirmos. Alguns amigos comentaram que Sydney é outro reduto que dissemina essa magia, ainda não tive a oportunidade de conhecê-la, mas isso é história para outra postagem.

Qual cidade desperta sensação similar em você? Compartilhe conosco sua experiência. Envie um breve texto para movimentoa@hotmail.com que se for selecionado o publicaremos aqui.

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